Au revoir Simone

Soh para registrar e dividir que fui no show do Air, na semana passada, e conheci Au Revoir Simone. Dos ultimos shows que eu fui, essas tres meninas soh perdem para a Nouvelle Vague. E, voilà, meu novo vicio. Confesso que estou tentando reconsiderar David Lynch depois de saber que ele também ouve (e recomenda) Au Revoir Simone.

Luge

Com as montanhas cheias de neve, o assunto nao é outro senao a proximidade da época de esquiar. Mas como recém começou a nevar e o gelo ainda nao estah bem compacto para o esqui, reunimos uma galera animadissima para fazer luge (ou esqui-bunda). Depois de nos equiparmos com roupas impermeaveis, cachecois, gorros, oculos, luvas e o que mais servisse para proteçao contra o frio, subimos as montanhas. Pelo caminho, a paisagem dos pinheiros cobertos de gelo dava uma palhinha do que iamos encontrar por lah. O mais impressionante é que deixamos embaixo toda a nebulosidade que pairava sobre Grenoble e ficamos acima das nuvens, onde o sol brilhou durante todo o dia.
No topo, a diversao foi garantida pelo luge, pelas companhias e pelo vinho frances que esquentou os esqui-bundistas.
Se esquiar é melhor, como dizem, eu ainda vou saber. De qualquer forma, o luge teve, para mim, uma grande vantagem. Sentada durante todo o tempo, nao protagonizei desta vez nenhuma cena patética de queda (digamos que os esportes da montanha abalam o equilibrio desta moça). Hum, gostei disso. Estou pensando seriamente em virar profissional de esqui-bunda...

La neige!

A primeira neve de Grenoble neste inverno foi também a minha primeira neve da minha vida. Enquanto as pessoas andavam apressadas na rua com seus guardas-chuvas abertos, eu experimentava, pela primeira vez, a sensaçao dos floquinhos derretendo no calor da pele. Nao tive coragem de ficar dentro de casa olhando tudo pela janela. Com duas cameras na mochila, fui caminhar pela cidade. Essa também foi a primeira vez, desde que cheguei, que presenciei o meu vizinho Parc Hoche completamente vazio, nao fosse a companhia dos corvos que caminhavam tranquilos pelo gelo. E entao eu decidi fotografar pouco e aproveitar da capacidade da minha memoria pra guardar tudo o que a camera nao consegue captar. Nao sei quanto tempo depois nao consegui mais sentir os pés e entao acreditei que fosse hora de voltar para a janela de casa. Soh quando cheguei e tirei os tenis é que percebi que os meus pés estavam completamente molhados. Enrolada em um cobertor, pude ver, na primeira fila, o espetaculo seguir até o começo da tarde. Nem tao espectadora, nao consegui me conter e ainda abri varias vezes a janela para colocar a mao para fora.

A garota da capa

Calma, galera. Ainda nao foi dessa vez que eu aceitei a proposta da Playboy (embora eles sejam insistentes), mas estou chegando lah. Depois do convite de minha amiga jurnalixta Flavia Mu (e minha assessora de imprensa: ehehehe), estou na capa do Jornal Oi.
Aqui o link: http://www.jornaloi.com.br/