Síndrome de Hello Kitty
A Hello Kitty sempre aparece ao lado de algum amigo, seja ele um urso, um coelho, ou um gato (Chocolate, segundo o Guilherme). E quando aparece sozinha, está sempre com um ramo de flores, com uma cestinha, um lápis nas mãos. Isso é uma prova da insegurança da gatinha. Aliás, quem explica a expressão sempre melancólica dela? Nem boca ela tem, impedindo qualquer sombra de sorriso em sua cara...
Minha identificação com a Hello Kitty data do meio dos anos 80. E cada vez mais acredito que me assemelho a ela. As pessoas, as situações e o tempo só contribuem para o aumento da minha decepção, da minha desconfiança, da personalidade introvertida. Tem dias que eu acordo sem a mínima vontade de falar. E se não interajo também não faz a mínima diferença para mim. Na verdade, poucas pessoas tem importado e valido a pena.
Estou cansada de conviver com falsidade, egoísmo, avareza, maldade, de ter que estar sempre concorrendo. Odeio mentiras, prefiro errar. Odeio competir, prefiro perder. Mas sinceramente, quem se importa? Definitivamente, não sou deste e para este mundo...
Por mais que eu fale, grite, esperneie, parece que as pessoas são cegas e surdas quanto aos meus apelos e aos de alguns outros como eu que encontro por aí. Cada qual se importa consigo mesmo, olhando sempre para o seu umbigo, se importando apenas com as suas necessidades e vontades.
Decidi que vale mais a pena seguir sendo Hello Kitty, com poucos ao meu lado, ou se só, me utilizando de artifícios para me esconder de quem não me merece. Sorrisos e palavras também para bem poucos. São esses que inspiram a não desistir.
"where´s the love song to set us free
too many people down
everything turning the wrong way round
and i don’t know what life will be
if we stop dreaming now
lord knows we´d never clear the clouds”
(out of time – Blur)
Minha identificação com a Hello Kitty data do meio dos anos 80. E cada vez mais acredito que me assemelho a ela. As pessoas, as situações e o tempo só contribuem para o aumento da minha decepção, da minha desconfiança, da personalidade introvertida. Tem dias que eu acordo sem a mínima vontade de falar. E se não interajo também não faz a mínima diferença para mim. Na verdade, poucas pessoas tem importado e valido a pena.
Estou cansada de conviver com falsidade, egoísmo, avareza, maldade, de ter que estar sempre concorrendo. Odeio mentiras, prefiro errar. Odeio competir, prefiro perder. Mas sinceramente, quem se importa? Definitivamente, não sou deste e para este mundo...
Por mais que eu fale, grite, esperneie, parece que as pessoas são cegas e surdas quanto aos meus apelos e aos de alguns outros como eu que encontro por aí. Cada qual se importa consigo mesmo, olhando sempre para o seu umbigo, se importando apenas com as suas necessidades e vontades.
Decidi que vale mais a pena seguir sendo Hello Kitty, com poucos ao meu lado, ou se só, me utilizando de artifícios para me esconder de quem não me merece. Sorrisos e palavras também para bem poucos. São esses que inspiram a não desistir.
"where´s the love song to set us free
too many people down
everything turning the wrong way round
and i don’t know what life will be
if we stop dreaming now
lord knows we´d never clear the clouds”
(out of time – Blur)
2 Comments:
At 6:33 PM, RodOgrO said…
Dani, como sempre seu pessimismo me assusta... nem parece a mesma guriazinha que conheci, cara. Como vc mesma disse: acho que tínhamos mais garra, né?
Se existe UMA pessoa pela qual vale à pena, então vale à pena. É isso, cara! Capaz de vc nem levar minha opinião muito em consideração, mas vc sempre vai ter um amigão aqui, que vai estar sempre afins de te ajudar.
PS: depois ainda dizem que EU sou pessimista (ou foi mal-humorado?) pelos meus comentários! rssssssssss
At 10:19 PM, Anônimo said…
gozado, estou com uma overdose de hello kittys na minha volta! muitos bloquinhos, papéis e outros badulaques.
muito interessante a tua análise
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