Parabéns, âmiga!
Hoje quero dedicar prestar uma homenagem a uma das minhas melhores âmigas: Karina Silvestri, também conhecida como Ká, Kazinha, Karina Silvestri Stallone, Frajola, Vera Fisher, Sandra Bullock loira. Ela completa 24 primaveras neste dia 4 de outubro. E pelamordedeus, estamos ficando muito velhas! Mas ainda assim, parabéns, amiga!
Conheci a Karina ainda no jardim de infância, em Tubarão, no Colégio Ginásio Santíssimo Sacramento, ou nas Irmãs Bananas, como os estudantes das outras escolas nos apelidaram, em função da fundação de nosso colégio por freiras baianas. Como 99% das meninas das Irmãs Bananas que pegaram piolho, eu e a Ká tínhamos cabelo do estilo “Joãozinho”, como sugeriam as professoras às nossas mães. Assim, de saia e tênis vermelhos e blusa branca ficávamos todas iguais. Mas a Ká eu conseguia identificar muito bem, porque além de rechonchuda, ela era toda rosinha, em função de suas alergias. Além disso, ela usava uma chuquinha quase grudada às têmporas, com os escassos cabelinhos que a mãe dela devia puxar com muita dificuldade – e que para o meu desgosto (era mesmo muito feio), minha mãe copiava. Um dia eu estava sentada em uma das mesinhas coloridas do jardim sem fazer nada (já no jardim de infância eu ficava muito de saco cheio das coisas) e a Ká chegou pra mim e disse: “Que engraçado! Tu usas uma chuquinha igual a minha”. Aí ficamos amigas.
No pré-escolar nos separaram. Como a escola era enorme (ou pelo menos naquela época parecia ser enorme) não nos vimos por um tempo. Voltei a reencontrá-la em um recreio, quando o Chester e a Bibiana, as duas crianças mais gordas do colégio, estavam correndo atrás da Karina e gritando: “Gorda! Gorda”. Eu achei tri divertido, e me sentindo parte do grupo (eu também era bem rechonchuda), saí correndo atrás dela e gritando a mesma coisa. Só porque o Chester e a Bibiana eram tão enormes que não conseguiram nos acompanhar. Fomos parar na porta do banheiro dos meninos – território proibido. Então ela se virou e me implorou, com as mãozinhas juntas, que eu cessasse a perseguição. Para ver até onde ela ia, continuei gritando e avancei mais um pouco. Ela não teve dúvidas e se escondeu no banheiro masculino. Achei o máximo: eu jamais entraria (nem nunca entrei) no banheiro masculino. Um tempo depois um menino insistiu nas provocações contra a Ká. Só que ela já devia estar muito cansada dessa história de ser chamada de gorda. Não teve dúvidas. Pegou um paralelepípedo que estavam usando na construção da gruta do colégio e atirou na cabeça do guri. Pelo que me lembro, ele passou umas boas semanas no hospital.
Depois disso, só fui reencontrar a Karina na 8ª série. Ela era de uma turminha que achava que dominava o colégio, que ria das pessoas, que intimidava os colegas, que se achava o máximo. Um dia fui entrar no banheiro e não pude porque a Karina estava com uma perna na porta de entrada cantando “Teresinha de Jesus”. E não saiu. Chateada, vi que várias colegas tinham muitas reclamações dessa turma. Chamamos a professora regente da classe e reclamamos. Combinamos de conversar tudo em uma aula, onde todas as prejudicadas exporíamos nossas opiniões. Só que na hora, as prejudicadas se esquivaram e disseram que nunca haviam tido problemas com a turminha do mau, que não era tão má assim, e que acabou me adotando. Passei para o outro lado e, partir daí, fiquei muito amiga da Karina e da Milaine – como somos até hoje.
Eu e a Ká passávamos o verão na mesma praia – Laguna. Ela e Milaine adoravam Carnaval, axé music, ficar no meio da galera suada dançando: tudo que eu mais abominava no universo. Claro que eu ia junto, e ficava lá, horas a fio, camiseta do Iron Maiden, de cara amarrada, às vezes tentando imitar a desenvoltura das duas, às vezes parada de braços cruzados rogando a Deus que fizesse os segundos passarem mais rápido. E ainda tinha que ouvir a Karina cantando e apontando para mim: “Meu cabelo duro é assim, cabelo duro de pixaim”. Que momento.
Eu e a Ká temos muitas histórias hilárias juntas. Como no dia em que estávamos no máximo de nosso auge físico jogando frescobol na praia. Sábado, cinco da tarde, areia lotada, todo mundo parou para nos assistir. E quando reuni todas as minhas forças para dar a raquetada do jogo, o fecho da parte de cima do meu biquíni quebrou. Fiquei semi-nua na frente de toda a Laguna. Mas a Ká, em questão de segundos, conseguiu uma camiseta pra mim, me abraçou e me pediu pra eu ficar tranqüila.
Tem outra muito engraçada também de uma vez que eu, ela, a Manu e a Renata fomos comer batatas fritas. Quando chegou o nosso pedido, a Ká pegou todos os sachês de ketchup e, desesperada, tentou abrir um deles com o dente. Nós três ficamos só assistindo a cena em que a Karina brigava inutilmente com o sachê que não queria abrir. Usando de sua "pouca" força, ela furou o saquinho com uma dentada tão forte que voou ketchup para todos os lados, e, principalmente para dentro de nariz dela. Foi quando a apelidamos de Frajola.
Outra vez, eu, ela e Manu estávamos voltando pra casa de uma sorveteria e a Karina encontrou um menino que ela estava ficando. Toda apaixonadinha, ficou conversando e rindo com ele. Quando ele foi embora virei para ela e falei: “Tem um granulado enorme entre os teus dentes”. Ela ficou tão descontrolada com o fato de ter pago um mico que não deu nem tempo de eu desmentir minha observação. Com aquelas mini-saias onde aparecia até a alma, atravessou a rua correndo e chorando e quase foi atropelada. Essa foi uma das poucas vezes que vi a Manu muito, mais muito brava com a Karina.
Essa história é clássica. No aniversário de dezessete anos da Ká nos reunimos, como de costume, eu, Manu e Mi na casa dela para comer docinhos, salgadinhos e falar bobagens. Só que a Mi estava passando por uma fase muito ruim, cheia de problemas na família e ainda morando em Floripa, longe de tudo, sem poder ajudar e tendo que encarar a rotina pesada de vestibulanda. Por vários minutos, ela explicou tudo que estava acontecendo, desabafou as mágoas e ficou um clima tri pesadão. Um silêncio enorme. Ninguém nem sabia o que dizer. Aí a Ká levantou o dedo, como se fosse falar alguma coisa, e todas olhamos para ela. “Passa o salgadinho”, ela disse apontando para a bandeja dos salgados, como se estivesse tudo normal. Foi hilário.
Da série Que Vergonha da Karina, tem outra engraçadíssima. Pouco tempo antes de vir estudar em Porto Alegre fiquei com um menino em uma festa. No final da noite fomos para a rua e ficamos por ali. Quando a Ká, a Mi e a Manu resolveram ir embora e me encontraram com o menino ficaram impressionadas com a cena incomum. Era o terceiro carinha que eu ficava em dezenove anos de existência. A Ká ficou tão feliz, mas tão feliz, que do alto de seus muitos centímetros de salto agulha ficou em um pé só e gritou: “Uhuuuuuu!”. Gritou e caiu. Bem na frente de um carro estacionado que estava dando a partida para sair. Envergonhada, a Milaine olhava para mim, temendo que aquilo tivesse acabado com a minha diversão, e com a ponta do pé dava uns chutinhos na Karina e dizia: “Levanta, levanta”. Na maior classe, ela levantou, arrumou os cabelos e saiu andando poderosa como se nada tivesse acontecido.
Também foi a Ká que me carregou de volta pra casa quando tomei meu único, primeiro e (espero) último porre da vida. Também em um Carnaval, depois de misturar cerveja com uísque e vomitar em um balde na frente da Manu e do Vitor, na casa de praia do Milioli. A Ká me agarrou, me levou até a casa dela e ainda ia chutando os bêbados remanescentes da noite que se aproximavam da gente.
Poderia ficar horas escrevendo sobre a Karina. Ela é uma personagem e tanto. Imaginem uma loira poderosa, 1,70m de altura, bundão, peitão, desejada por todos os seres masculinos do universo. Dona de citações clássicas como “De tudo o que sei só sei que não sei nada”, estudante de medicina, hipocondríaca, maníaca por cosméticos (inclusive o memorável creme Luva Sinicone: aham siNicone), dona de uma risada de bruxa malvada, abraço de urso, a melhor intérprete da Janis Joplin que eu já ouvi até hoje, católica até o último fio de cabelo, tia corujíssima de dois meninos, imbatível bebedora de cerveja (uma época ela competia com os guris e ganhava sempre), consumidora de calcinhas e sutiãs de oncinha, de preferência, com lacinhos, autora de letras de música como “Eu perguntava tu e o holandês/E te abraçava tu e o holandês”, 100% noveleira (às vezes a gente tinha que ir mais cedo embora da praia porque ela não podia perder um capítulo da novela das seis: que ó-dio!) e com um coração do tamanho de um ônibus, desses que sobe gente em todas as paradas, porque sempre tem espaço pra mais alguém. Então, essa é a Karina.
Faz mais de seis meses que eu não vou para Tubarão. E sinto muita saudade das “âmigas”, como nos designávamos, e de todas as nossas indiadas. Hoje, quando liguei pra Karina para desejar feliz aniversário, essas histórias e muitas outras me vieram à memória. E o melhor de tudo isso é que sei que, quando eu chegar na casa do portão branco enorme, usar de toda a minha força para abri-lo, tocar a campainha, a Ká vai abrir a porta, me pegar no colo, me rodar, me jogar prá cima e dizer: “Que saudades da minha amiguinha!”. Aí vou ter a impressão de que o tempo não passou pra gente e a certeza de que nossa amizade continua ali, intacta.
Conheci a Karina ainda no jardim de infância, em Tubarão, no Colégio Ginásio Santíssimo Sacramento, ou nas Irmãs Bananas, como os estudantes das outras escolas nos apelidaram, em função da fundação de nosso colégio por freiras baianas. Como 99% das meninas das Irmãs Bananas que pegaram piolho, eu e a Ká tínhamos cabelo do estilo “Joãozinho”, como sugeriam as professoras às nossas mães. Assim, de saia e tênis vermelhos e blusa branca ficávamos todas iguais. Mas a Ká eu conseguia identificar muito bem, porque além de rechonchuda, ela era toda rosinha, em função de suas alergias. Além disso, ela usava uma chuquinha quase grudada às têmporas, com os escassos cabelinhos que a mãe dela devia puxar com muita dificuldade – e que para o meu desgosto (era mesmo muito feio), minha mãe copiava. Um dia eu estava sentada em uma das mesinhas coloridas do jardim sem fazer nada (já no jardim de infância eu ficava muito de saco cheio das coisas) e a Ká chegou pra mim e disse: “Que engraçado! Tu usas uma chuquinha igual a minha”. Aí ficamos amigas.
No pré-escolar nos separaram. Como a escola era enorme (ou pelo menos naquela época parecia ser enorme) não nos vimos por um tempo. Voltei a reencontrá-la em um recreio, quando o Chester e a Bibiana, as duas crianças mais gordas do colégio, estavam correndo atrás da Karina e gritando: “Gorda! Gorda”. Eu achei tri divertido, e me sentindo parte do grupo (eu também era bem rechonchuda), saí correndo atrás dela e gritando a mesma coisa. Só porque o Chester e a Bibiana eram tão enormes que não conseguiram nos acompanhar. Fomos parar na porta do banheiro dos meninos – território proibido. Então ela se virou e me implorou, com as mãozinhas juntas, que eu cessasse a perseguição. Para ver até onde ela ia, continuei gritando e avancei mais um pouco. Ela não teve dúvidas e se escondeu no banheiro masculino. Achei o máximo: eu jamais entraria (nem nunca entrei) no banheiro masculino. Um tempo depois um menino insistiu nas provocações contra a Ká. Só que ela já devia estar muito cansada dessa história de ser chamada de gorda. Não teve dúvidas. Pegou um paralelepípedo que estavam usando na construção da gruta do colégio e atirou na cabeça do guri. Pelo que me lembro, ele passou umas boas semanas no hospital.
Depois disso, só fui reencontrar a Karina na 8ª série. Ela era de uma turminha que achava que dominava o colégio, que ria das pessoas, que intimidava os colegas, que se achava o máximo. Um dia fui entrar no banheiro e não pude porque a Karina estava com uma perna na porta de entrada cantando “Teresinha de Jesus”. E não saiu. Chateada, vi que várias colegas tinham muitas reclamações dessa turma. Chamamos a professora regente da classe e reclamamos. Combinamos de conversar tudo em uma aula, onde todas as prejudicadas exporíamos nossas opiniões. Só que na hora, as prejudicadas se esquivaram e disseram que nunca haviam tido problemas com a turminha do mau, que não era tão má assim, e que acabou me adotando. Passei para o outro lado e, partir daí, fiquei muito amiga da Karina e da Milaine – como somos até hoje.
Eu e a Ká passávamos o verão na mesma praia – Laguna. Ela e Milaine adoravam Carnaval, axé music, ficar no meio da galera suada dançando: tudo que eu mais abominava no universo. Claro que eu ia junto, e ficava lá, horas a fio, camiseta do Iron Maiden, de cara amarrada, às vezes tentando imitar a desenvoltura das duas, às vezes parada de braços cruzados rogando a Deus que fizesse os segundos passarem mais rápido. E ainda tinha que ouvir a Karina cantando e apontando para mim: “Meu cabelo duro é assim, cabelo duro de pixaim”. Que momento.
Eu e a Ká temos muitas histórias hilárias juntas. Como no dia em que estávamos no máximo de nosso auge físico jogando frescobol na praia. Sábado, cinco da tarde, areia lotada, todo mundo parou para nos assistir. E quando reuni todas as minhas forças para dar a raquetada do jogo, o fecho da parte de cima do meu biquíni quebrou. Fiquei semi-nua na frente de toda a Laguna. Mas a Ká, em questão de segundos, conseguiu uma camiseta pra mim, me abraçou e me pediu pra eu ficar tranqüila.
Tem outra muito engraçada também de uma vez que eu, ela, a Manu e a Renata fomos comer batatas fritas. Quando chegou o nosso pedido, a Ká pegou todos os sachês de ketchup e, desesperada, tentou abrir um deles com o dente. Nós três ficamos só assistindo a cena em que a Karina brigava inutilmente com o sachê que não queria abrir. Usando de sua "pouca" força, ela furou o saquinho com uma dentada tão forte que voou ketchup para todos os lados, e, principalmente para dentro de nariz dela. Foi quando a apelidamos de Frajola.
Outra vez, eu, ela e Manu estávamos voltando pra casa de uma sorveteria e a Karina encontrou um menino que ela estava ficando. Toda apaixonadinha, ficou conversando e rindo com ele. Quando ele foi embora virei para ela e falei: “Tem um granulado enorme entre os teus dentes”. Ela ficou tão descontrolada com o fato de ter pago um mico que não deu nem tempo de eu desmentir minha observação. Com aquelas mini-saias onde aparecia até a alma, atravessou a rua correndo e chorando e quase foi atropelada. Essa foi uma das poucas vezes que vi a Manu muito, mais muito brava com a Karina.
Essa história é clássica. No aniversário de dezessete anos da Ká nos reunimos, como de costume, eu, Manu e Mi na casa dela para comer docinhos, salgadinhos e falar bobagens. Só que a Mi estava passando por uma fase muito ruim, cheia de problemas na família e ainda morando em Floripa, longe de tudo, sem poder ajudar e tendo que encarar a rotina pesada de vestibulanda. Por vários minutos, ela explicou tudo que estava acontecendo, desabafou as mágoas e ficou um clima tri pesadão. Um silêncio enorme. Ninguém nem sabia o que dizer. Aí a Ká levantou o dedo, como se fosse falar alguma coisa, e todas olhamos para ela. “Passa o salgadinho”, ela disse apontando para a bandeja dos salgados, como se estivesse tudo normal. Foi hilário.
Da série Que Vergonha da Karina, tem outra engraçadíssima. Pouco tempo antes de vir estudar em Porto Alegre fiquei com um menino em uma festa. No final da noite fomos para a rua e ficamos por ali. Quando a Ká, a Mi e a Manu resolveram ir embora e me encontraram com o menino ficaram impressionadas com a cena incomum. Era o terceiro carinha que eu ficava em dezenove anos de existência. A Ká ficou tão feliz, mas tão feliz, que do alto de seus muitos centímetros de salto agulha ficou em um pé só e gritou: “Uhuuuuuu!”. Gritou e caiu. Bem na frente de um carro estacionado que estava dando a partida para sair. Envergonhada, a Milaine olhava para mim, temendo que aquilo tivesse acabado com a minha diversão, e com a ponta do pé dava uns chutinhos na Karina e dizia: “Levanta, levanta”. Na maior classe, ela levantou, arrumou os cabelos e saiu andando poderosa como se nada tivesse acontecido.
Também foi a Ká que me carregou de volta pra casa quando tomei meu único, primeiro e (espero) último porre da vida. Também em um Carnaval, depois de misturar cerveja com uísque e vomitar em um balde na frente da Manu e do Vitor, na casa de praia do Milioli. A Ká me agarrou, me levou até a casa dela e ainda ia chutando os bêbados remanescentes da noite que se aproximavam da gente.
Poderia ficar horas escrevendo sobre a Karina. Ela é uma personagem e tanto. Imaginem uma loira poderosa, 1,70m de altura, bundão, peitão, desejada por todos os seres masculinos do universo. Dona de citações clássicas como “De tudo o que sei só sei que não sei nada”, estudante de medicina, hipocondríaca, maníaca por cosméticos (inclusive o memorável creme Luva Sinicone: aham siNicone), dona de uma risada de bruxa malvada, abraço de urso, a melhor intérprete da Janis Joplin que eu já ouvi até hoje, católica até o último fio de cabelo, tia corujíssima de dois meninos, imbatível bebedora de cerveja (uma época ela competia com os guris e ganhava sempre), consumidora de calcinhas e sutiãs de oncinha, de preferência, com lacinhos, autora de letras de música como “Eu perguntava tu e o holandês/E te abraçava tu e o holandês”, 100% noveleira (às vezes a gente tinha que ir mais cedo embora da praia porque ela não podia perder um capítulo da novela das seis: que ó-dio!) e com um coração do tamanho de um ônibus, desses que sobe gente em todas as paradas, porque sempre tem espaço pra mais alguém. Então, essa é a Karina.
Faz mais de seis meses que eu não vou para Tubarão. E sinto muita saudade das “âmigas”, como nos designávamos, e de todas as nossas indiadas. Hoje, quando liguei pra Karina para desejar feliz aniversário, essas histórias e muitas outras me vieram à memória. E o melhor de tudo isso é que sei que, quando eu chegar na casa do portão branco enorme, usar de toda a minha força para abri-lo, tocar a campainha, a Ká vai abrir a porta, me pegar no colo, me rodar, me jogar prá cima e dizer: “Que saudades da minha amiguinha!”. Aí vou ter a impressão de que o tempo não passou pra gente e a certeza de que nossa amizade continua ali, intacta.
1 Comments:
At 6:32 PM, Dany Darko said…
Mas eu nunca tive dúvidas disso! A Karina é um perigo mesmo! :D
Nos encontramos esse finde e fofocamos um monte, inclusive sobre vous... estás com as orelhas vermelhinhas? hehe... beijão, Túlio!
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