Ma vie en rose

De frente, de lado, de costas. En France.


segunda-feira, setembro 27, 2004

Música para desfiar frango

Fim de semana não é fim de semana sem lasanha. Acordamos de uma noite com overdose de The Cure. Ficamos na cama até às 2h da tarde. Até que o Mateus começasse a chorar de fome. Tá, vamos fazer lasanha então. Desfiando o frango, perguntei se ele queria escutar música. “Ahan, pega um cd bom para desfiar frango”, ele disse. Voltei com Belle and Sebastian, “If You Are Feeling Sinister”. E chegamos à conclusão de que Belle and Sebastian é a trilha mais apropriada para desfiar frango no mundo inteiro.
Muitas situações e épocas da minha vida têm trilha sonora. Para ser sincera, acredito que todas as partes da minha vida têm uma música. E não falo somente de anos, mas de meses, semanas, horas, minutos que mereceram uma trilha.
Com as pessoas, isso não é diferente. Às pessoas mais importantes da minha vida e que marcaram minha quase longa existência (estou nessa de me sentir velha agora) dediquei, ainda que instantaneamente ou involuntariamente, uma banda, um cd ou uma música. Hoje, quando estava indo para o Campus do Vale, fiquei relacionando... (nem precisa dizer que tive miiiiiiiuito tempo para isso. E como aquele Universitária é demorado, pelamordedeus!).
Começando pela minha mãe: Beatles, especialmente a primeira fase deles. Ainda pequena, decorei as letras de Help, Love me Do, I Wanna Hold Your Hand, Yesterday, e por aí vai. Meu irmão: Linkin Park, Limp Bizkit, Blink 182, Green Day (tsc, tsc tudo banda de adolescente, ainda bem que já saí dessa fase), Tarde de Outubro, do CPM 22 (aliás, essa música marcou uma época muito barra pesada da nossa vida). E Engenheiros do Havaí. Quando ele tinha uns oito, nove anos, se chaveava no quarto para escutar. Até hoje não entendi porquê. Mateus: (nossa, muitas bandas, cds e músicas!) Clocks, do Coldplay é a nossa música. Mas A Rush of Blood to the Head é só meu e dele. Tem mais: Radiohead, Tom Bloch, Belle and Sebastian, “Think Tank”, do Blur, Yo La Tengo, Vines, White Stripes. Quando me apaixonei por ele e enlouqueci geral eu ficava cantando para mim mesma: “I just don´t kinow what to do with myself”. Ainda bem que ele soube...
Adelante... Rafabal: “Girls and Boys”, do Blur e The Cure. Aliás, Rafa, devolve o meu cd do The Cure. Mari: CPM 22. O que era a gente naquele show do CPM ali no Araújo Vianna? Nunca me senti tão tia na vida! Vini: musiquinhas anos 80 em geral, mas especialmente Echo and the Bunnymen. Um dia tocou “The Killing Moon” no Ocidente e ele me perguntou o que era. Aí, ficou. Angel: Los Hermanos. Preciso justificar? Além dos cds originais, ela costuma fazer várias cópias dos cds deles. E sempre quando estamos juntas, ela está ouvindo Los Hermanos. Lila, minha madrinha fofa: Led Zeppelin (ela tinha um casaco com aquele famoso anjo: eu achava lin-do), Dire Straits, Men at Work, Cazuza, Lobão (que eu ficava ouvindo na casa dela quando acordava muito cedo e ela e a Paula ainda estavam dormindo). Paula, minha prima importada: Dave Matthews Band. Quando ela veio para o Brasil, não me deixou ouvir mais nada além disso. Ju, minha prima atriz: Gilberto Gil, ficamos ouvindo durante todo o Natal de 2002, apesar dos meus protestos (blergh). Karina: desculpa, Ka, mas a tua trilha é aquela do Roupa Nova que tu, até há quase pouco tempo atrás, cantavas: “Eu perguntava tu e o holandês. E te abraçava tu e o holandês”. E a gente achava que ela só estava querendo ser engraçadinha. E, claro, Janis Joplin, porque ninguém a imita melhor que ela. Sério mesmo. Manu: Counting Crows e Cramberries por causa do verão de 96, Hottie and the Blowfish, pela consciência pesada que me causa os cinco anos sem devolver um cd que ela adora, e Pato Fu (tinha uma época que a Manu só vivia se ouvisse “Made in Japan..tchu tchu tchuru tchururu). Milaine: Zé Ramalho (que eu reclamava um monte) e Marisa Monte, recordando o primeiro vestibular em Floripa quando ficamos uma semana ouvindo Marisa Monte. Rô: me convenceu a gostar um pouquinho, mas só um pouquinho de Oasis (porque quem gosta de Blur não pode gostar de Oasis). Em 97, era só o que ele ouvia. E eu ouvia junto. Carol Andreis: Fat Boy Slim, da época em que moramos juntas, e Belle and Sebastian. Ela também deve lembrar de mim quando ouve Belle and Sebastian...hehe... Tito: Dave Matthews Band (especialmente Crash), Strokes, Collective Soul. Kênyo: Iron Maiden. Nós ouvíamos juntos, num clima muito romântico... Milioli: Placebo: enchi muito o saco o dele uma noite para convencer todo mundo que estava no carro indo pra festa a escutar Placebo. Paulista: Pink Floyd. Gravamos dois documentários de rádio sobre o Pink Floyd. Ele a-ma. Martinha, Denny e Pablito: Beatles. Denise: forrós em geral. Papinto: Rolling Stones. O cara tatuou a boca do Mick Jaegger no braço. Kmelianos em geral: “Here Comes Your Man”, do Pixies, “I Touch Myself”, do Divinals e muito Beatles, por causa do primeiro churrasco da turma 99/2.
Ufa... Claro que não pára por aí... Essa lista vai longe longe... Mas de repente fica para uma outra história, um outro post...
E quem não foi citado, sinta-se beijado...

2 Comments:

  • At 11:24 PM, Blogger Dany Darko said…

    Hehe... acho que já ouvi isso antes... mas tudo bem, sei que o meu cdzinho está em boas mãos... :) :*

     
  • At 7:19 PM, Anonymous Anônimo said…

    Dany, o que era a gente mesmo! Acho q aquele show me fez regredir... desde então passei a ouvir linkin park tb! ahhaha

     

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