Ma vie en rose

De frente, de lado, de costas. En France.


sábado, janeiro 12, 2008

ET, telefone, minha casa

E então que a volta rápida ao Brasil inclui longas resoluções de várias burrocracias e problemas mal resolvidos por falta de paciência minha e empecilhos (reais ou fictícios, vai saber) gerados pelas outras partes. E então que continua minha eterna briga com as companhias de telefone. Coisamaisridículadomundo, faz seis meses que eu não moro mais aqui e eu continuo tendo um número de telefone que continua funcionando e a Brasil Telecom continua me explorando por conta deste serviço fantasma. Eis que, dizem eles, eu tenho um contrato fidelidade (que nunca assinei, nem nunca ouvi falar) da internet turbo deles por sei seiláquantotempo, porque tudo nas companhias de telefone é um mistério. Sei que, antes de viajar para a França, entregar meu imóvel em Porto Alegre e tentar fazer o desligamento do telefone, eles me informaram que eu não poderia cancelar a linha devido ao contrato fidelidade da internet turbo. Ou seja, há seis meses eles me cobram telefone e internet sem que eu ao menos esteja aqui para xingá-los. E em julho, eles me disseram que somente janeiro eu poderia fazer isso. Aí, essa semana, mais uma nova tentativa de fazer o tal cancelamento. Só que, depois de ficar mais de uma hora trocando entre um atendente e outro, eu descobri que ainda não posso fazer isso. Porque uma conta gigantesca do que eu não utilizei precisa ser paga para que os serviços sejam desligados. Resultado: enquanto eu não quitar meu "débito", adivinhem, que supresa!, a Brasil Telecom continua cobrando.
Eu havia me desacostumado com esse tipo de situação e nem me lembrava mais como eu deveria reagir. Lembro que, no primeiro mês que cheguei na França, o Florent me contou que havia recebido uma conta de gás que ele não sabia se era dele, mas ele foi lá e pagou a fatura. Um tempo depois, recebemos uma carta da companhia de gás pedindo desculpas e dizendo que aquela fatura realmente já havia sido paga e devolveram o dinheiro. Aqui, no Brasil, eu não tenho o direito nem a saber a quais serviços exatamente se referem esse valor que eu vou pagar (sim, eu vou pagar, é o preço da abolição da minha escravatura telefônica!) porque nenhuma das atendentes acéfalas soube me dizer. "Só o que podemos lhe informar é que esse valor são de faturas anteriores, senhora." Ah, sim, do jeito que enganam gente, temia até que fossem faturas posteriores. Ainda bem que ela me avisou.

4 Comments:

  • At 5:28 PM, Anonymous Anônimo said…

    saudade gigante!

     
  • At 12:02 AM, Blogger Kallil said…

    Meu, até me arrepia. =****

     
  • At 12:34 AM, Blogger Mari Thomé said…

    Nossa, pior é que aconteceu algo assim aqui. a conta do meu pai, que cancelou, veio no mês seguinte no nome da minha mãe sem ela ter feito qualquer pedido ou assinatura.

    Mas vá lá... Brasil é assim mesmo. :(

     
  • At 9:25 AM, Anonymous Anônimo said…

    Êeeee Brasil!!

    Mas relaxa que agora é Carnaval, u-hu.

     

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