A hora de ir
É, o Rafabal está indo embora. Quando ele me deu a notícia, na semana passada, não consegui esconder a decepção – o que só prova a minha teoria de que qualquer sentimento é puro egoísmo. Nem pensei no crescimento profissional dele, na ida para São Paulo, pela qual ele batalhou tanto, e na fuga de Porto Alegre – que está cada vez mais insuportável para ele, para mim e para grande parte das pessoas que conheço. Enfim, meu reflexo apontou para a falta que ele vai fazer e este coraçãozinho anda desesperado. Porque desde que nos conhecemos, quando entramos juntos na universidade, em 1999, ele tem sido, além de um dos meus escassos melhores amigos, um exemplo de pessoa e uma das poucas referências da minha vida. Sem falar nessas coincidências do destino que sempre nos leva pelos mesmos caminhos aos mesmos lugares.
E eu sei que quando ele ler este post, vai achar tudo pura pieguice, vai me xingar de pisciana, de melodramática, de depressiva – e ele tem sempre razão mesmo, não posso negar, porque, além de tudo, é a criatura mais verdadeira que eu já conheci. E reúne outras milhões de qualidades que me faz ultrapassar a barreira da amizade e me transformar em uma daquelas tietes sem noção que passa horas na fila de um show para ser esmagada pelo público no alambrado e morrer segurando uma faixa escrito "Rafa, eu te amo".
E eu só queria mesmo deixar público que eu sei que deveria estar muito feliz (como eu sempre estive, por todas as conquistas dele) e estou me esforçando para sentir e demonstrar isso. Embora este sentimento de abandono seja inevitável. E dói.
E eu sei que quando ele ler este post, vai achar tudo pura pieguice, vai me xingar de pisciana, de melodramática, de depressiva – e ele tem sempre razão mesmo, não posso negar, porque, além de tudo, é a criatura mais verdadeira que eu já conheci. E reúne outras milhões de qualidades que me faz ultrapassar a barreira da amizade e me transformar em uma daquelas tietes sem noção que passa horas na fila de um show para ser esmagada pelo público no alambrado e morrer segurando uma faixa escrito "Rafa, eu te amo".
E eu só queria mesmo deixar público que eu sei que deveria estar muito feliz (como eu sempre estive, por todas as conquistas dele) e estou me esforçando para sentir e demonstrar isso. Embora este sentimento de abandono seja inevitável. E dói.
6 Comments:
At 7:22 AM, Anônimo said…
ola...desculpe-me a intromissao, aparecer aqui desta forma aleatoria.
sua forma de escrita me atraiu a este local. escreves bem. espero que um ou outro comentario meu nao seja muito incomodo...
concordo com esta frase de garcia. a vida realmente 'e feita de memorias, como se lembra. mesmo que esta mem'oria nao tenha muito da realidade propriamente dita...humanos tambem sonham...
boa sorte em seu local...
At 11:28 AM, cherrytati said…
Não é pieguice nada. Quando os amigos vão morar longe, sempre dói. Mas a felicidade deles apaga essa saudade.
At 7:15 PM, Anônimo said…
é piegas sim. quase chorei de emoção..
hummm
isso quer dizer que já tem vaga aberta pra melhor amigo então?
beijo
At 11:26 AM, Anônimo said…
ai Dany, não faz assim que eu choro... tá, mas chega de pieguice, daqui um pouco tu vai pra SP tb, sem dramas, por favor! hehehe, beijos
At 8:52 AM, Dany Darko said…
Hahahaha... demorou, Rafa! Vou embora contigo, já disse!!! :P
At 11:41 AM, Anônimo said…
O Rafa não vai te esquecer...é impossível esquecer Dani.
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