Se essa rua, se essa rua fosse minha
Grande momento deste final de semana:
Depois de passar na Fnac e comprar os ingressos para o show da Mademoiselle K, eu e petit-ami voltávamos desesperados pra casa. A quantidade de gente na rua estava inversamente proporcional a nossa paciência. Era um tal de empurra-empurra e pessoas afobadas entrando e saindo de lojas que preferimos anular nosso passeio e nosso sorvete.
Nota: Francês é que nem barata; é só fazer calor e saem todos das tocas. Confesso que, com meses de hibernação e ausência de luz solar, agora pertenço ao mesmo sistema. Também passei a compartilhar desse pensamento coletivo do "faz sol, tenho que aproveitar". Até porque verão, aqui, não dura muito tempo.
Então que, em uma das ruas mais movimentadas da cidade, meu celular tocou e eu falava, distraída, caminhando de mãos dadas com petit-ami, até o momento em que uma criatura se plantou na minha frente e gritou que eu deveria ceder a passagem para ela. "Eu tenho a preferência porque cheguei nessa rua primeiro".
Mas, ah, faça-me o favor. A situação foi tão absurda, que eu, tive uma crise de riso e, ela, uma crise de vergonha do ridículo, enquanto o companheiro a puxava pela mão. Não sei qual das duas fez o maior papel de louca. O que sei é que, eu, ao menos, me diverti.
Não faz muito tempo que eu presenciei um desses chiliques públicos, quando uma mulher e um senhor se esbarraram na calçada. O mais bizarro foi a consciência de ambos que eles iam se chocar, mas nenhum quis ceder espaço para o outro. Resultado: bateram de frente e desenrolaram uma baita discussão aos berros sobre quem tinha cruzado o caminho de quem.
É isso que faz o excesso de sol na cabeça.
Depois de passar na Fnac e comprar os ingressos para o show da Mademoiselle K, eu e petit-ami voltávamos desesperados pra casa. A quantidade de gente na rua estava inversamente proporcional a nossa paciência. Era um tal de empurra-empurra e pessoas afobadas entrando e saindo de lojas que preferimos anular nosso passeio e nosso sorvete.
Nota: Francês é que nem barata; é só fazer calor e saem todos das tocas. Confesso que, com meses de hibernação e ausência de luz solar, agora pertenço ao mesmo sistema. Também passei a compartilhar desse pensamento coletivo do "faz sol, tenho que aproveitar". Até porque verão, aqui, não dura muito tempo.
Então que, em uma das ruas mais movimentadas da cidade, meu celular tocou e eu falava, distraída, caminhando de mãos dadas com petit-ami, até o momento em que uma criatura se plantou na minha frente e gritou que eu deveria ceder a passagem para ela. "Eu tenho a preferência porque cheguei nessa rua primeiro".
Mas, ah, faça-me o favor. A situação foi tão absurda, que eu, tive uma crise de riso e, ela, uma crise de vergonha do ridículo, enquanto o companheiro a puxava pela mão. Não sei qual das duas fez o maior papel de louca. O que sei é que, eu, ao menos, me diverti.
Não faz muito tempo que eu presenciei um desses chiliques públicos, quando uma mulher e um senhor se esbarraram na calçada. O mais bizarro foi a consciência de ambos que eles iam se chocar, mas nenhum quis ceder espaço para o outro. Resultado: bateram de frente e desenrolaram uma baita discussão aos berros sobre quem tinha cruzado o caminho de quem.
É isso que faz o excesso de sol na cabeça.