Ma vie en rose

De frente, de lado, de costas. En France.


terça-feira, abril 25, 2006

Fly Guy

http://www.trevorvanmeter.com/flyguy/

Recebi hoje da Rosana e adorei. Joguei várias vezes e resolvi compartilhar aqui. "Tem umas coisas que te levam de novo para a terra", a Rô comentou. Já na percepção do Germano, "é só não ser curioso".
Sincerely, me identifiquei totalmente com o tiozinho. Também estou em uma fase de experimentar tudo, de levar muita porrada, mas ainda assim me divertir e aprender. Só espero ter o mesmo destino que o dele...

"With your feet in the air
and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah"
(Where is my Mind - Pixies)

segunda-feira, abril 17, 2006

Ellenzinha

Assim que cheguei em Porto Alegre, meados de 1999, estranhava muito o jeito tradicional das gaúchas se vestirem. Minhas colegas de faculdade, em especial, pareciam não ter nenhuma vaidade. Na Fabico ninguém usava saia curtíssima, nem calça justa, nem decotes. Com o tempo, acabei adotando o estilo. Pintei os cabelos de vermelho, aboli o salto alto, alonguei as saias e maquiagem virou sinônimo de sombra e lápis preto.
Depois da adaptação, quando voltava para a casa dos meus pais, estranhava a semi-nudez constante das catarinas. Porque não importa a época do ano ou a temperatura, minhas conterrâneas – em sua maioria, loiras bronzeadas – estão sempre de peitos, barriga e coxas saradas à mostra. A diferença entre mim e elas passou tão gritante que meu irmão começou a classificar minhas vestimentas como “Ellenzinha”, em homenagem a uma vizinha adepta à religião Adventista do Sétimo Dia.

Nessa última vez que estive em Porto Alegre, saí com a Lu Thomé. Quando passávamos de carro em uma das ruas próximas a João Pessoa, apontei para um lugar onde se aglomeravam moçoilas gostosas e super produzidas:
- Assim são as festas de Santa Catarina.

Só então fiquei sabendo onde se localiza a Tia Carmen, um dos maiores prostíbulos da capital gaúcha.

terça-feira, abril 11, 2006

The Organ

Uma tarde chata de segunda-feira sem nada para fazer, de muito tédio, saco cheio e internet. Li todos os blogs e flogs possíveis, puxei papo (em vão) com todos os meus amigos trabalhadores no msn, entrei em sites de astrologia e participei de fóruns em quase todas as minhas comunidades no Orkut. Ou seja, ócio total.

Até que entrei no site de Miss Palomino e aceitei a sugestão de conhecer a banda canadense “The Organ”. Me surpreendi. Fazia muito tempo que eu não ouvia algo tão bom, tão envolvente, tão maravilhosamente melancólico, tão “Heaven Knows I´m Miserable Know”. As moças fazem um som muito “The Smiths”, mas com vocal feminino. Isso mesmo, Morrissey de peitos, saia e batom, mas com a impressionante capacidade de não ser imitação.

“Grab That Gun” é o primeiro álbum do grupo que também tem influências musicais de “The Cure”, “Echo and the Bunnymen” e “Siouxsie & the Banshees”. Baixem lá as faixas: “Memorize the City”, “Brother”, “I am not surprised”. Porque nem todas as tardes de segunda-feira estão perdidas...

A pedidos, segue o link:
http://www.erikapalomino.com.br/erika2006/lifestyle.php?m=813

“Oh, darkness filled the sky as pools of water filled your eyes
They sparkled like phosphorescence in the bay
Although our lips barely touched
I have never felt so much
And i’d really like to feel that way again
Oh, oh, when ?”
(Memorize the City – The Organ)

domingo, abril 09, 2006

Pandora comeu a caixa

Que minha cocker tem sérios problemas de comportamento não é novidade para ninguém. Ela odeia qualquer espécie de cão, tem aversão a mulheres, faz escândalos indescritíveis quando vê uma loira, chora quando o ouve o sino da igreja, simplesmente some quando ouve a palavra “banho” e passa horas rosnando sentada sobre um elefante de pelúcia depois de travar brigas homéricas com ele.
Nos últimos tempos, Pandora tem refinado cada vez mais seus gostos alimentares. Freqüentemente se alimenta de tic-tacs, sabão, papel higiênico, meias, calcinhas, jornal, grampos de roupa, adora gelo e já chegou até mesmo a engolir uma gilette (só deu tempo de eu recuperar a embalagem da lâmina).
Mas, com a reforma da casa, a diversão da cachorra tem sido comer material de construção. Só acreditei mesmo quando a vi abocanhando um farto pedaço de telha. Eu incrédula, assisti inerte à cena que ela fez questão de repetir, com um tijolo. Ração, ela só come de um tipo... Posted by Picasa

quarta-feira, abril 05, 2006

Coisa de mulher

Fui almoçar com a Angel um dia desses e, conversávamos na fila do caixa quando minha amiga desviou o olhar, mudou subitamente de expressão e alterou a voz: “Algum problema?” – ela perguntou. Sem entender nada do que estava acontecendo, comecei a procurar a vítima do xingão. Ainda alterada, Angel me apontou uma moça e explicou que ela estava indiscretamente de olho na nossa conversa. “E pior, ficava te olhando de cima a baixo!”, bradou minha amiga. Eu ri muito da situação e confessei que já tinha tido a mesma atitude da garota intrometida.

É estranho esse comportamento que nós, mulheres, temos de ficar nos cuidando, nos analisando, nos comparando. Eu garanto que somos muito mais observadas por meninas do que por meninos. E isso acontece desde que somos pequenas. Um tempo atrás, quando estava na fila de um banco, uma menininha esqueceu da vida e quase se perdeu da mãe porque, ao passar por mim, ficou enfeitiçada por um sapato colorido que eu usava. Outro dia, enquanto caminhava distraída na Redenção me deparei com duas adolescentes me encarando a menos de dois metros de mim. Depois que se afastaram, uma delas gritou: “A gente adorou o teu cabelo”. Da última vez que fui para Tubarão, uma vizinha de cinco anos veio correndo assim que me viu chegar para me mostrar uma saia plissada. “Pedi para minha mãe fazer uma igual a tua”, explicou.

O mais engraçado é que não noto esse comportamento nos meninos. Eles não ligam e nem reparam em roupa, cabelo, maquiagem. Talvez se detenham mais nas formas... Esse detalhismo é invariavelmente feminino, coisa de mulher mesmo, e até as menos vaidosas, ou as extremamente desligadas, como eu, são (somos) vítimas.

Entre as várias histórias que lembro sobre o assunto, uma priminha de quatro anos bateu todos os recordes. Ela percebeu uma mudança mínima na cor do meu cabelo. Desde o momento em que me viu, ficou me olhando, absorta, até que disparou: “Teu cabelo está mais vermelho”. Sim, eu tinha mudando para um tom acima do que costumava usar. Impressionante.

sábado, abril 01, 2006

Cute

Ele é tão babyzinho que ainda precisa de babador. Mas a mana te ama mesmo assim, tá? Só não sei se tu vais conseguir sobreviver sem mim em Shark City... :)

De volta a Porto Alegre amanhã (ufa!). Posted by Picasa